terça-feira, 15 de maio de 2007
1 ano de história
Nos fins de 2005 enquanto procurava um chat que fosse diferente de todos os confusos que já tinha visto, descobri o site convivioeamizade.com. Salas com pouca gente, e possibilidade de estar presente mesmo sem entrar nas conversas. Aos poucos fui ganhando coragem e fui pondo conversa. Não procurava nada em especial, apenas conversar um pouco, ajudar a passar o tempo.

Sempre achei que não iria encontrar ninguém de especial, somente pequenas conversas sem grande importância. Descobri em pouco tempo que existe muita gente solitária como eu era, e que com pouco tempo de conversa estamos a contar coisas incríveis das nossas vidas uns aos outros. Descobri ainda que se chega a um ponto em que a curiosidade é tão grande, que mesmo contra toda a nossa timidez, é possível conhecer pessoalmente as pessoas do chat. E as surpresas são reais, é mesmo possível encontrar alguém que nunca se viu e que nos trata como se fossemos amigos de infância.

O chat tem uma possibilidade de se enviar um beijo virtual a qualquer um dos utilizadores registados. Nos princípios de Maio de 2006 recebi um vindo do Brasil. Achei piada e respondi com outro beijo, como sempre fazia. Não deixei de pensar que geralmente era do outro lado do oceano que os beijos chegavam. Nessa altura não fazia ideia que a diferença horária entre mim e a pessoa que enviou o beijo era de 4 horas. Por isso nunca estávamos à mesma hora online.

Se nunca pensei em sequer me encontrar com alguém, muito menos alguma vez me passou pela cabeça quando me registei no Clube da Amizade que era aí que ia encontrar a pessoa que iria mudar a minha vida. No dia 15 de Maio de 2006 reparei que ela estava online, e após vários beijos virtuais trocados eis que ela entra na sala onde eu estava. Com o seu nick sugestivo – womanfree – rapidamente passámos para o Messenger. O Brasil aqui tão perto. Todas as noites o Brasil entrava pela minha sala, e de tanto entrar, já não podia mais sair.

Tudo o que depois se passou é um página da nossa história, um louco português que todos tinham por muito tímido, decide que se é no Brasil que está a felicidade, pois que seja, ela que venha até Portugal. A felicidade veio, e por cá ficou. Faz hoje um ano.
 
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